De bunda para a lua,
olhos de coruja,
nasceu a estrela outonal
(não atonal).
Regida pelo signo da arte
e da expressão.
Ela brilha porque ama,
porque sente,
porque sofre,
porque é gente,
porque é astro,
porque é tudo,
e uma coisa só.
Já tentaram apagá-la muitas vezes.
Até ela mesma já quis se apagar.
Mas ela é intensa.
Não deixa.
Mesmo que sofra,
mesmo que chore,
mesmo que sinta dores,
ela nunca se apaga.
Não se apaga porque vive.
Não se apaga porque é única,
original, um universo à parte,
e seu brilho é próprio.
Quem brilha sozinho só se apaga quando morre.
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