02 outubro, 2007

Nasceu!

Calma! Não tive mais um filho.

Nasceu, na pequena gestação de dois meses, o espetáculo "Lavadeiras da Memória".
Eu e a Andréia estreamos em big stile no auditório do Sesc Vila Mariana, na sexta-feira 28 de setembro. Uma platéia cheia de velhinhos fofos! E amigos especiais.
Não preciso dizer o quanto são tensas as estréias, imagine como foi a tensão individual pela minha estréia como atriz.

Caraca, cada coisa doida que acontece na minha vida.
Desde que trabalho com produção cultural, ou seja, há muitos anos, as pessoas no geral (inclusive artistas mesmo) sempre me perguntavam se eu era atriz. Ou bailarina (tudo bem, porque dancei um tempo). "Ah, não"... e me diziam que eu parecia mesmo atriz. Mas o que é se parecer atriz? Será meu tipo físico? meu jeito de comunicar? Ahn? Existe um esteriotipo? Os amigos mais próximos, inclusive a própria Andréia, me diziam que eu era a "atriz que ainda não saiu do armário".
Sempre gostei de teatro, sempre fui público exigente, já fui produtora de grupo e muitos dos meus amigos e conhecidos estão no meio teatral. Já li muitas peças sem nunca ter feito uma oficina sequer. Lia por puro prazer, como sempre. Pensei em fazer curso livre, prestar vestibular na Unesp, prestar as provas da EAD mas nada nunca dava certo...e não dava certo também porque tenho uma vida corrida e fazer um curso que me toma os dias seria impraticável. Então vinha a vontade mas eu não me mexia muito.

Enfim, não sei se anjos existem, mas eu conheci um. Aliás, uma. Adriana Azenha, diretora e dramaturga, autora dos textos das Lavadeiras, foi o anjo que me arrastou definitivamente para cima do palco. Recebi na surpresa um convite e abracei a idéia. Fui até o fim. Quer dizer, até o fim dos ensaios e a estréia porque ainda tenho muita estrada pra caminhar. Adriana é a minha mãe no teatro. Ela que me impulsionou a nascer a atriz que estava guardada em mim e que agora coloquei pra fora. Alguém que confiou em mim e nas minhas capacidades, que talvez nem eu mesma reconhecesse. Agradeço de coração por tudo.

E que louco! Que louco subir num palco e ver a platéia rir ou chorar. Que maravilha poder atuar na companhia da minha querida amiga-irmã Andréia Santos, que me ensinou e ensina muito. Meu amigo-irmão Ivon, nosso maquiador, que esteve junto desde o convite e desde sempre. Ao meu amigo Wilton pela força e paciência, além da grande colaboração de fazer a luz do espetáculo. Ao diretor musical Douglas Germano, grande músico e marido da Dri, novo companheiro e motivador.

Logo coloco umas fotos aqui, para ilustrar.

28 de setembro - um marco na minha vida nessa nova empreitada.

4 comentários:

Amanda Herrera Massucatto disse...

Não é um esteriótipo. É um brilho. Assim, como se tivesse césio nas veias. Você brilha, minha amiga. Onde está, as pessoas te notam. Agora então, mais que nunca. Puxa vida, que orgulho! Tinha entendido (não sei porque "cagas dá´gua" (como diz minha mãe) que a estréia era no meio da semana =-/, mas tudo bem, vou dar um jeito de ir te ver... quero muito.
Que orgulho!!

Anônimo disse...

Olá!
Sou moderador de comentários de um blog e queria confirmar se foi você mesmo que deixou hoje um comentário bastante pejorativo contra a dona do blog.
Estou perguntando porque a forma de escrever no cometário não parece nem um pouco com a forma que você escreve aqui e você parece ser tão correta pela forma e coisas que escreve no blog.
Bem, se foi - eu sinto muito pela sua opinião mas, raríssimas pessoas concordam com você.
Se não foi, então fique de olho pois tem gente comentando em seu nome por aí e agredindo pessoas.
Abraços cordiais,
www.diva.justlia.com.br

Calu Baroncelli disse...

ai se eu pego o maldito que está escrevendo coisas em meu nome...

Lore disse...

Oi Calu!!!!
Quero ir te ver!
Manda os dias e horários!
Saudadonas: Lore