08 outubro, 2010

sendo

Compilando o que sou e fui, sigo sendo. Abrindo o armário único do quarto reencontrado, olho um espelho. Empurrei com o velho gesto a mesma porta. Sobra um trinco em minhas mãos. O velho gesto se dilui na minha função de habitar, desgastada neste corpo que não esquece. Este corpo feito de variações sobre um mesmo tema fundamental.

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