Sim.
Eu mereço sim.
Coisas boas para mim.
Passei tanto tempo num marasmo, e hoje nem caibo dentro de mim mesma.
Já estava quase desistindo de tudo: um trabalho que tanto desejo, um amor verdadeiro, alegria nas coisas pequenas e mínimas da vida.
Busca desenfreada pela minha própria essência.
Que posso querer mais, além do aprendizado das coisas do mundo e da vida, e ser feliz?
Será muita areia para o meu caminhãozinho? Na, nã, não.
Tem coisas que demoram um certo tempo para acontecer, e tenho acreditado que para isso basta querer, mas esse querer tem que ser verdadeiro, com o coração.
Nessas duas últimas semanas tem me acontecido coisas tão boas e bacanas, que me fizeram cair as fichas de que isso nada mais é do que puro merecimento.
Estou colhendo os frutos do que plantei há tantos anos atrás.
Nem bem os frutos, mas as mudas já despontaram.
E plantar não é suficiente, tive de regá-los muito bem, pouco a pouco.
Mas regar também não basta, você tem que ser paciente, muito paciente, para esperar crescer.
E quando isso tudo crescer, e atingir seu tamanho máximo, não vale o comodismo: é preciso, também, cuidar e não deixar morrer.
Termino por aqui, deixando aquele quê de curiosidade nos raros leitores do meu modesto blog.
E fecho, com um trecho de uma música do André Abujamra, que gosto muito.
Carpe diem!
Tamanho de caminhão
Buzina de fusquinha
Tamanho de lambreta
Força de trator
Nem tudo que aparenta ser é
Tudo que é, é
Pensar é fácil
Fazer é difícil
Sujar é fácil
Limpar é difícil
Casar é fácil
Regar é difícil
Gostar é fácil
Amar é difícil
(da música O Dah Ho - André Abujamra - CD Infinito de Pé)
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