Outro dia me olhei no espelho e questionei se aquilo que eu via era uma representação da minha mente, se era real ou um pensamento dominante. De tão volátil e efêmera, sem duração, me senti um personagem de ficção, uma idéia vã de uma imaginação sem fundamento. Respirei fundo, olhei de novo e só consegui chegar a uma única conclusão: eu sou um devaneio.
Depois daquele dia, nunca mais me vi.
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